Paciente

quinta-feira, abril 06, 2006

Um daqueles dias…

Entrei na carruagem do metro onde mal cabia uma alma. A música dentro da minha cabeça levava-me a bater discretamente o pé. Ao levantar a cabeça encontrei uns olhos que me observavam. Um sorriso cúmplice por entre as cabeças e ombros dos que desejavam igualmente chegar a casa.
O que estaria a ouvir? E se, naquele exacto momento, estivéssemos a ouvir a mesma música e a bater o pé ao mesmo ritmo?
Nova estação… Nunca mais trocámos um sorriso.

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