Paciente

segunda-feira, junho 26, 2006

Terrível

Na semana passada cheguei a uma terrível conclusão depois de ler a revista Sábado: eu e Louçã temos a mesma opinião em relação aos livros de Margarida Rebelo Pinto. Temos a mesma opinião... isto é horrível!!!

quinta-feira, junho 22, 2006

Impressionismo do outro lado do Atlântico

Frederick Childe Hassam, Boston Common at Twilight

quarta-feira, junho 21, 2006

Claro que vejo futebol!

Por muitos jogos que veja, há algo que me continua a intrigar: quando um jogador comete uma falta (óbvia, clara, sem margem para dúvidas), porque é que ele levanta sempre os braços? Este movimento é igualmente acompanhado de um olhar incrédulo, próprio de quem diz: eu fiz alguma coisa???
Confesso que, muitas vezes, perante a atitude do jogador chego a pensar que o pobre tem razão e espero pela repetição, essa pequena maravilha das transmissões em directo (dá sempre jeito, não vá o diabo tecê-las e sejamos obrigados a descolar os olhos da televisão).
Podem escapar muitas ao árbitro. Este pode, inclusivamente, ver coisas que nunca aconteceram, mas há situações e situações!

terça-feira, junho 20, 2006

Quando a temperatura sobe

Acabei de ler:

"(...) de acordo com Gilberto Freyre, o ambiente em que começou a vida brasileira foi de quase intoxicação sexual"...

O calor despertou os portugueses que partiram desta terra de brandos costumes!

domingo, junho 18, 2006

Não fosse eu paciente

Estação

Esperar ou vir esperar querer ou vir querer-te
vou perdendo a noção desta subtileza.
Aqui chegado até eu venho ver se me apareço
e o fato com que virei preocupa-me, pois chove miudinho

Muita vez vim esperar-te e não houve chegada
De outras, esperei-me eu e não apareci
embora bem procurado entre os mais que passavam.
Se algum de nós vier hoje é já bastante
como comboio e como subtileza
Que dê o nome e espere. Talvez apareça

Mário Cesariny

terça-feira, junho 13, 2006

...

Edward Hopper, New York Movie (1939)

Não se compreende

Como é que o Levanta-te e ri ainda tem tempo de antena?!

segunda-feira, junho 12, 2006

Desejos

No canal Fox, o separador de apresentação da série Lost (série que me cola ao sofá) tem como música de fundo um excerto da banda sonora de Disponível para amar. Ao ouvi-lo tive uma vontade enorme de rever o filme, o que fiz quase de imediato.

Há histórias que nos marcam realmente e há histórias que gostaríamos de viver. Esta é uma das que me marcou e uma das que gostaria de ter coragem de viver. Para se viver uma paixão é necessária vontade. Para se viver um amor é necessária confiança. Para se viver um amor que não podemos viver é necessária coragem.


Disponível para amar de Wong Kar-Wai

Sons

Há uns minutos, ao regressar a casa, ouvi na Rádio Comercial algo que me fez bater com os dedos no volante enquanto esperava num absurdo sinal vermelho, num cruzamento onde não circulava mais ninguém. Um soul que, não sendo especialista na matéria, se aproximava do que se fazia na década de 70, algo que poderia fazer parte de uma banda sonora de um Tarantino.

Crazy - Gnarls Barkley

I remember when, I remember, I remember when I lost my mind
There was something so pleasant about that phase.
Even your emotions had an echo
In so much space

And when you're out there
Without care,
Yeah, I was out of touch
But it wasn't because
I didn't know enough
I just knew too much

Does that make me crazy
Does that make me crazy
Does that make me crazy
Probably

And I hope that you are having the time of your life
But think twice, that's my only advice
Come on now, who do you, who do you, who do you, who do you think you are,
Ha ha ha bless your soul
You really think you're in control

Well, I think you're crazy
I think you're crazy
I think you're crazy
Just like me

My heroes had the heart to lose their lives out on a limb
And all I remember is thinking, I want to be like them
Ever since I was little, ever since I was little it looked like fun
And it's no coincidence I've come
And I can die when I'm done

Maybe I'm crazy
Maybe you're crazy
Maybe we're crazy
Probably

Já tinha lido algo sobre esta banda no Y (Público), mas agora compreendo como chegou ao topo da lista no Reino Unido.

Sim senhor...

sábado, junho 10, 2006

Paixão instantânea (é só juntar água)

Quando abri a caixa de mensagens não quis acreditar: recebi o mesmo forward de 4 pessoas que muito provavelmente não se conhecem. Já recebi vários forwards, mas nunca o mesmo, no mesmo dia, com 40 e tal minutos de diferença e de pessoas que nunca se viram na vida. O conteúdo era ainda mais desconcertante! Tratava-se de um teste, uma régua que mede a compatibilidade entre a pessoa que o faz e os seu amigos, familiares, paixão flamejante, cão e gato. No final (quando finalmente conseguimos visualizar o grau de cada uma das relações que mantemos na vida) somos obrigados a enviar este mesmo teste a X pessoas ou o desejo, realizado 3 minutos antes, não se realizará. - Uma explicação como esta, de algo que todos conhecem, justifica-se pela tentativa de compreender como o envio, ou não, deste tipo de correio pode mudar completamente a vida de alguém.

Depois de realizar o testinho, parei e pensei no que teria motivado estas pessoas a enviar esta mesma mensagem. Teriam enviado às X pessoas? Será que as suas vidas mudaram nos 30 minutos que se seguiram ao envio? Será que as pessoas que amam (ou desejam) se apaixonaram por elas à distância? Paro novamente. Aceno a cabeça negativamente e apercebo-me da gradação, nada subtil, destas perguntas. Dei por mim a gastar tempo nestas perguntas, logo não posso questionar quem resolveu gastar tempo em reenviar este teste, pois também as deve ter feito... bem... eu, à terceira pergunta, voltei à terra !!!

terça-feira, junho 06, 2006

Hoje gostava de estar em...













Praga

segunda-feira, junho 05, 2006

Alguém explicou primeiro e melhor

Ontem acordei num dia que Pedro Mexia chamou de dia de esperança : aquele que antecede o da decepção.

Impossibilidade

Todos gostávamos de voltar atrás, pelo menos uma vez na vida. Ter a oportunidade de fazer as coisas bem.