Paciente

segunda-feira, novembro 27, 2006

Mário de Cesariny

O homem que não procurava louvores.

Faz-me o favor...

Faz-me o favor de não dizer absolutamente nada!
Supor o que dirá
Tua boca velada
É ouvir-te já.

É ouvir-te melhor
Do que o dirias.
O que és não vem à flor
Das caras e dos dias.

Tu és melhor - muito melhor!
Do que tu. Não digas nada. Sê
Alma do corpo nu
Que do espelho se vê.




Que tenha tido uma daquelas mortes boas, como ele próprio disse querer.